diluindo a confusão no ondular

Lembra-te

Flutuando por entre linhas do infinitamente possivel, dei por mim a dar por mim, o que não é infinito. Era Tudo e Sou, mas agora não. O Tudo passou a nada, e tomei forma: 1, 2... 1, 2... 1, 2... 3... 4... 5...6... Perdido no inicio do meu próprio fim. Sozinho, confuso, sofrendo, tentei ser Tudo de novo, mas falhei. Ele, Eu decidi. Ao pensar, deixei de Ser. Ao deixar de Ser, passei a ser. Ao ser, caí... A queda da mais elevada subtileza ao mais crude desejo. Morri... fui cuspido do meu Pai, Eu. Caio para o que agora é conhecido como desconhecido, e esqueço-me de mim, para me lembrar de novo, que tenho que me lembrar de me lembrar de me lembrar de me lembrar de me lembrar de me lembrar... que Eu Sou. Cuspido, vomitado, rejeitado, separado de Mim, Criado... e assim desci até mim.

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