diluindo a confusão no ondular

Transcender o mapa

Agrada-me, ou percebo, faz sentido para mim, a ideia de o “estado Natural”. Ou o estado da mente sem o pensamento, livre de camadas, da programação. E não apenas do pensamento, da contextualização. Da mesma forma que olhamos para uma palavra e a lemos, olhamos também à nossa volta e fazemos uma leitura. Onde estou? Estou em França. Estou na casa do André. Que dia é hoje? 28 de Junho. Tenho 29 anos desempregado. Tenho a minha casa no Porto etc. Quando simplesmente pensamos: “Olha um castanheiro, olha um corvo, o Sol está quase a desaparecer. Que cor laranja tão bonita”. Estamos, desde que nos levantamos até adormecermos, a ler o nosso meio ambiente, as pessoas, movimentos etc. Estamos sempre a viver segundo os nossos conceitos, ideias, desejos, pensamentos, da leitura, ou segundo o mapa perceptual e conceptual. Ou seja, a mente nunca se encontra no seu estado natural. Encontra-se sempre fixada no movimento do pensamento, sentimentos etc na Matrix.