diluindo a confusão no ondular

Por onde vamos?

Fala-se em Deus, de Amor, de Verdades, ideais, liberdade
Temos filosofias, religiões, cultos, rituais, ciências
Temos padres, políticos, generais, intelectuais, cientistas
Temos máquinas, artes, monumentos, armas
Mas não temos nada, não sabemos nada
Estamos perdidos, confusos, adormecidos
Consumimos, destruímos, matamos, mentimos

O Eterno

No espaço, a forma
No silêncio, o som
Na mente, o pensamento
No coração, a dor
No Ser, o Universo
No Nada, o Sonho
Eu, tu, nós, tudo

Uma questão de Ser

Infinitas possibilidades.
Cada pensamento um grão de poeira ao vento.
Todas estas teorias, opiniões, ideias e palavras derivam do confronto entre o Paradoxo da Vida e a mente humana. Quando confrontados com o conceito de Infinito e a realização do Ser interior, acedemos a um estado de consciência em que parece que podemos mais facilmente ligar os pontos, montar o puzzle. Mas também parece ser algo onde tudo é possível, o ligar dos pontos nunca termina, e no final temos um emaranhado de fios. Sinto que há sempre uma peça que não bate certo, há sempre algo que não encaixa. E essa peça que não encaixa tem a ver comigo, sou eu próprio. Apesar de eu perceber todos estes conceitos continuo a sentir-me insatizfeito. Porquê?